Tuesday, June 03, 2008

Diga, 33 (trinta e três) !




Esta frase é bastante conhecida no meio da saúde. É uma prática utilizada por médicos para saberem se os pacientes estão com os pulmões congestionados ou não.
Agora, acabo de inventar uma nova função para tal prática da saúde.
Vou transpô-la para a política carioca.
No entanto, tenho que explicar os motivos que me levaram a tal idéia. Então, vamos lá:
Trinta e três, são o número de políticos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, envolvidos em investigações por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, entre outros.
Por último, há sérias evidências ligando o agora ex-secretário de Segurança Álvaro Lins, que pelo cargo que ocupava, recebia R$7.000,00 (sete mil Reais mensais), mas segundo a Polícia Federal, só em gastos particulares chega-se a cifra de R$35.000,00 (trinta e cinco mil Reais), bem como proprietário de um apartamento no valor de mais de R$1.000,000, 00 (um milhão de Reais).
Todos estes tristes fatos, evidenciam o caos que se encontra o Estado Rio de Janeiro, principalmente a "cidade maravilhosa". O "jeitinho" e a "malandragem" carioca, sempre aceito por boa parcela da população, transpôs todas as instâncias públicas e privadas do estado, jogando grande parcela de seus cidadãos nas mãos de traficantes e milícias, senhores dos morros e dos bairros antes mais afastado das elites cariocas.
Tal fato evidenciou-se pela captura e tortura de uma equipe de jornalistas do jornal carioca O Dia.
Eles estavam fazendo investigações sobre o poder das milícias chefiado por alguns policiais nos morros, sendo presos e torturados.
Tal atitude por parte dos criminosos, causou repúdio na imprensa brasileira, que passou a exigir das autoridades uma posição firme nas investigações até que se prendam os culpados. Infelizmente, esta posição não é tomada quando se trata de um cidadão "comum", mas quando se trata de jornalistas, advogados, médicos, a história parece que muda o foco de importância.
Não deveria ser desta maneira, pois assim resume, restringe o pedido de justiça, ao poder ou status social de alguns grupos sociais e não a totalidade dos brasileiros.
São falhas dos representantes do poder do sudeste do país, que ajudam a eleger boa parte dos diga 33 (trinta e três) e ajudar a justificar o tipo de exigência da lei para certo tipo de classe social.