Sunday, January 23, 2011

Opini�o: AUSTR�LIA 32 MORTOS. RIO DE JANEIRO,BRASIL 803 MORTOS. POR QUAIS MOTIVOS?

Opini�o: AUSTR�LIA 32 MORTOS. RIO DE JANEIRO,BRASIL 803 MORTOS. POR QUAIS MOTIVOS?

AUSTRÁLIA 32 MORTOS. RIO DE JANEIRO,BRASIL 803 MORTOS. POR QUAIS MOTIVOS?


Todos estão abismados e inconformados pela tragédia que abala a região serrana do Rio de Janeiro há oito dias, resultando até o momento em 803 mortos.

Este inconformismo tornar-se ainda maior quando nos deparamos com uma catástrofe natural ainda maior ocorrida na Austrália há dois meses, totalizando em 32 mortes.

Então, passamos a pensar: como e por que nosso número de vítimas é tão maior, tão dispare do que está ocorrendo do outro lado do mundo?

A resposta é bastante simples: descaso, corrupção e incompetência.

Sei que estas são palavras duras que nenhum de nós gosta de ouvir, mas é a pura realidade. Nós aqui no Brasil, estamos acostumados e aceitamos pela forma do quê o que é público é feito, ou seja, o político tem que roubar, mas também tem que trabalhar.

Tal mentalidade nos persegue não nos larga e nós mesmos a fazemos todos os dias. Basta ouvir aquela pequena e imbecil frase bem corriqueira em nosso país: "não tem nenhum jeitinho de você me ajudar!"

Pois é, nosso jeitinho está nos morros cariocas, está em todas as cidades que fazem parte de nosso país, bastante orgulhoso de sermos sede da Copa do Mundo de 2014 e das olimpíadas de 2012!

Devíamos ter vergonha do que construímos desde de sempre: corrupção e incapacidade de ver a monstruosidade que construirmos e não somos capazes de consertar.

Ficamos pasmos de ver reportagens que nos mostram que agora colocaram auto-falantes nos morros para avisarem quando um deslizamento estiver perto de acontecer. Pessoas dão reportagem a cerca dessa "medida", afirmando que será muito bom de agora adiante, esquecendo-se que não passa de mais uma correlação de nossa incompetência. A solução não são auto-falantes, nem mais satélites. A solução é proibir a construção de casas de qualquer tipo, de estabelecimento nas encostas de morros e punir os "gestores" públicos que assinam e liberam tias práticas suicidas.

Enquanto não nos culparmos e não punirmos os que deram esses avais para que as 803 vidas fossem perdidas, nada irá mudar, o que infelizmente não irá acontecer, pois somos o Brasil, o país que vende a imagem de suas mulheres como mercadorias e a do seu povo como sofredor, trabalhador e que aceita e esquece tudo o que acontece de ruim consigo, até que a próxima tragédia aconteça

Monday, October 05, 2009

AS OLIMPÍDAS NO RIO EM 2016 E O “NOVO BRASIL”


Está confirmado: 2016 a Olimpíada será no Rio de Janeiro.
Certamente, uma alegria para todos nós brasileiros, já que irá movimentar a economia do país durante o período da realização dos jogos.
Agora, o que não dá p aceitar ou engolir (como queiram), é a idéia de que os jogos olímpicos irão redimir a nossa economia ou será a nossa salvação como nação, já que nunca os mesmos se realizaram em nenhum local da América do Sul, seríamos então, os pioneiros do desenvolvimento para o continente.
Essa idéia facilmente vendida nos meios de comunicação nos traz a falsa noção que a solução para uma mudança na sociedade brasileira e suas injustiças sócias precisa vir de fora, ou seja, 2014 a Copa do Mundo; 2016 A olimpíada. Ledo engano.
A solução para os nossos males está em nós mesmos, em deixarmos de aceitar o jeitinho brasileiro, as maracutais, os desvios de verbas públicas, a “fácil” maneira de “subir” na vida, deixando de ser uma chaga no comportamento da grande maioria de nós brasileiros.
Aí sim, o fato de termos jogos olímpicos, seria considerado como um evento esportivo e econômico importante, mas nunca como uma falsa idéia de desenvolvimento para o país.
Ponto final.

Friday, August 21, 2009

Minha avó e a Economia


Vovó, chamava-se Maria Jacome Dantas.
Conversávamos muito sobre diversos assuntos e muitos coisas corriqueiras.
Aqui e acolá, vovó soltava suas pérolas econômicas que até hoje me dão inveja só de pensar em sua inteligência certeira, misturadas com palavras simples, diretas e altamente teóricas-científicas do povo nordestino.
Dizia assim:
-Meu filho, quer ter uma vida tranqüila com relação as suas economias?
-Claro que sim vovó! Como é que eu faço?
-Muito fácil Bebeto. Se você ganha um tanto por mês e não gasta todo ele e deixa uma parte, vai ter sempre uma reserva na mão, entendeu?
-Pois da onde não se tira e não se bota outro dinheiro no lugar, você fica sem nada.
Sábia Vovó Maria, não sabia que tinha uma grande economista formada na experiência da vida.
Eita vovó porreta!!! Atia!

Sunday, February 15, 2009

A CRISE MUNDIAL E SEUS PSEUDOS-REFLEXOS NAS ONGS “ECOLÓGICAS”


A atual crise mundial, iniciada nos Estados Unidos da América no mercado imobiliário, contagiou (como o esperado no mundo globalizado) toda e economia mundial (até o Presidente Lula teve que admitir), gerando um grande número de demissões em massa a vários setores de produção.
Para se ter uma idéia, somente no mercado automobilístico, já houve cortes em mais de 124 mil empregos e para 2010 o quadro não irá ser diferente, segundo dados das montadoras norte-americanas GM e FORD. Na Europa espera-se uma produção menor na ordem de 27%, a pior dos últimos 20 anos.
Por outro espectro, este quadro desolador deveria servir de consolo para muitas ONGs que pregam a “falência total do planeta” devido à alta produção industrial. Até o ex-presidente Al Gore, tornou-se estrela mundial ao participar de um “Documentário” apregoando o fim da existência humana em algumas décadas se tal produção e seus efeitos não diminuíssem.
Surgem então novas perguntas:
1º Por que Al gore não fez tal documentário apocalíptico na época em que era vice do presidente Bill Clinton, por sinal, por oito anos na maior potência econômica mundial?
2º Por que algumas ONGs tão preocupadas com a nossa pobre vida mortal, não publicam suas costumeiras reportagens “nos defendendo”, bem como o “planeta” , dizendo: “obrigado por essa crise, assim nós respiremos melhor. o planeta agradece!
Por que será que isto não aconteceu até agora? Será que este discurso interessa a eles?

Para saber mais, acessar o site do Jornal Estadão no link: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090215/not_imp324036,0.php



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Monday, December 15, 2008

RAPOSA SERRA DO SOL OU RAPOSA SERRA DE ONGS?


Essa é uma das indagações que faço em relação à “disputa” territorial, não entre “índios” e “brancos”, mas com relação de quem ou com quens(se é que existe esta palavra no português) irá (ao) ficar os 93% do território total do Estado de Roraima.
Isso mesmo 93%! Este é o total da área proposta levada até o STF (Supremo Tribunal Federal) para definir a área indígena no estado.
Do outro lado da questão, encontram-se os usineiros, que apesar das informações vinculadas na imprensa, ocupam somente 0,7% do território.
Apesar do pequeno espaço, serão obrigados a deixarem seus investimentos de mais de 30 anos. Investimentos estes autorizados pelo Governo Federal, mas que agora pelo caminhar da carruagem das votações no STF, de nada adiantarão, pois o próprio STF entende que esta é uma questão que deverá colocar o país na liderança das exigências ambientais.
Agora, o que ocorrerá com os milhares de empregos gerados pelos plantadores de arroz na região, entre eles muitos indígenas?
Servirão de propaganda ou ajuda “humanitária” das mais de 100 mil ONGs existentes na Amazônia?
Isso mesmo, dentro do nosso território há nada menos que 100 mil ONGs, estamos falando de uma invasão branca, isto é, silenciosa, invasão protelada pela mídia e pelos governos em nosso país que a cada década repetem o jargão: “vamos proteger nossa Amazônia”!
Não há mais nada o que proteger, pois os interesses nacionais não existem na prática, somente no discurso, como este de Raposa Serra do sol, opa me desculpem, raposa Serra de ONGs. É mais uma ilusão vendida pelos que sempre detém o poder em nosso país.
Para saber mais, clique no link e ouça a entrevista feita no dia 15/12/2008 pelo repórter Roldão Arruda, enviado especial do "Estado de São Paulo" a Roraima, conta que há preocupação quanto ao futuro dos municípios da reserva: http://www.estadao.com.br/interatividade/Multimidia/ShowAudios.action?destaque.idGuidSelect=24F3A18BB0AE419DA6BCC74322A001F5

Sunday, October 12, 2008

“PEÇO SEU VOTO PARA PODER INVESTIR NA EDUCAÇÃO, NA SAÚDE...”


Essa foi à frase mais vista e ouvida nessa eleição, noutras anteriores e nas próximas no Brasil. Mas o que tem de errado nela?
Tudo.
Tudo, Porque entra eleição, sai eleição, e ela permanece sempre atual. O que podemos fazer para deixá-la de lado.
Em primeiro lugar,faz-se necessária falar em menos educação, menos saúde em todos os slogans de todos os candidatos. Por que isso?
Porque no Brasil, quanto mais se fala, menos se faz. Pense um pouco. Há quanto tempo ouvimos essas mentiras e quase nada muda.
Não muda porque temos a infeliz noção de que tudo vai melhorar um dia. O brasileiro sempre acredita no amanhã, mas esqueça que o amanhã é hoje, é agora, pois senão o futuro nunca chegará
Esse discurso ingênuo e burro de nós brasileiros está em todas as classes sociais, parece uma chaga, uma ferida sempre aberta, os discursos prontos e esclarecedores, politicamente corretos, mas que no fundo não se perpetuam, não vingam, não se realizam.
O que devemos fazer então?
O jeito é desconfiar e votar menos naqueles candidatos que sempre aparecem, sempre estão no poder ou perto deles e nada fazem. Usam a artimanha do discurso de mudança, mas na verdade querem a mesmice, a pobreza, o dinheiro público, para assim sempre terem motivos para lançassem a política.
A nós caros amigos temos que pedir, se possível aos candidatos, por favor mintam menos, pelo menos assim, não parecemos tão idiotas perante as promessas mentirosas e absurdas que nos apresentam e nos envergonham.
Pela atenção, obrigado candidatos.

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Tuesday, June 03, 2008

Diga, 33 (trinta e três) !




Esta frase é bastante conhecida no meio da saúde. É uma prática utilizada por médicos para saberem se os pacientes estão com os pulmões congestionados ou não.
Agora, acabo de inventar uma nova função para tal prática da saúde.
Vou transpô-la para a política carioca.
No entanto, tenho que explicar os motivos que me levaram a tal idéia. Então, vamos lá:
Trinta e três, são o número de políticos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, envolvidos em investigações por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, entre outros.
Por último, há sérias evidências ligando o agora ex-secretário de Segurança Álvaro Lins, que pelo cargo que ocupava, recebia R$7.000,00 (sete mil Reais mensais), mas segundo a Polícia Federal, só em gastos particulares chega-se a cifra de R$35.000,00 (trinta e cinco mil Reais), bem como proprietário de um apartamento no valor de mais de R$1.000,000, 00 (um milhão de Reais).
Todos estes tristes fatos, evidenciam o caos que se encontra o Estado Rio de Janeiro, principalmente a "cidade maravilhosa". O "jeitinho" e a "malandragem" carioca, sempre aceito por boa parcela da população, transpôs todas as instâncias públicas e privadas do estado, jogando grande parcela de seus cidadãos nas mãos de traficantes e milícias, senhores dos morros e dos bairros antes mais afastado das elites cariocas.
Tal fato evidenciou-se pela captura e tortura de uma equipe de jornalistas do jornal carioca O Dia.
Eles estavam fazendo investigações sobre o poder das milícias chefiado por alguns policiais nos morros, sendo presos e torturados.
Tal atitude por parte dos criminosos, causou repúdio na imprensa brasileira, que passou a exigir das autoridades uma posição firme nas investigações até que se prendam os culpados. Infelizmente, esta posição não é tomada quando se trata de um cidadão "comum", mas quando se trata de jornalistas, advogados, médicos, a história parece que muda o foco de importância.
Não deveria ser desta maneira, pois assim resume, restringe o pedido de justiça, ao poder ou status social de alguns grupos sociais e não a totalidade dos brasileiros.
São falhas dos representantes do poder do sudeste do país, que ajudam a eleger boa parte dos diga 33 (trinta e três) e ajudar a justificar o tipo de exigência da lei para certo tipo de classe social.