A Operação Navalha, desnavalhou.

A Polícia Federal fez (e faz) um trabalho brilhante, investigando os envolvidos em surrupiar verbas públicas, acostumados a amealharem vantagens financeiras para seus interesses privados (particulares. Por sinal, podres).

Pois bem, em uma das suas operações especiais, há a Operação Navalha, onde a PF reuniu provas para incriminar 48 pessoas ligadas ao empresário Paraibano Zuleido Veras. Todos estes foram presos e tiveram que prestar depoimentos.

Contudo, após 13 dias do escândalo vir à tona, o que aconteceu? Hoje, dia 30 de junho de 2007, se vocês, amigos leitores, me perguntarem quantos dos incriminados ainda continuam presos, é com muita tristeza que lhes digo: nenhum!

Infelizmente no Brasil, já se tornou praxe (prática comum), os poderosos utilizarem de excelentes advogados, conhecedores o bastante, das brechas nas leis brasileiras. Brechas não, fendas, erosões, os fazendo sempre escapar das punições devidas aos crimes praticados.

E assim, a impunidade irá caminhando em um movimento retilíneo e uniforme, (lembrei-me da física agora) movimentando-se para o brejo o nosso país.

Roberto Dantas é Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Curso de extensão universitária na área de Educação, sendo professor bolsista CNPq – PROEX – UFRN – Pós-graduando em Estudos Amazônicos pela Universidade Federal do Pará (UFPA).Colunista do Jornal do Comércio - Itaituba -PA

A construtora Gautama e o Budismo ao contrário

O Budismo é uma religião oriental que prega o desapego ao mundo material, ou seja, aversão (o não gostar, suportar) ao luxo e a riqueza.

Pois bem, o dono da empreiteira baiana Sr. Zuleido Veras, pôs o nome de seua empresa, como sendo uma alusão (referência) ao budismo, ao qual se diz praticante.

Por um lado, não podemos condená-lo, pois as obras as quais é responsável, segundo as investigações da Polícia Federal, "ligam nenhum lugar, a lugar algum" e nunca são terminadas. Mostrando assim, a sua não vontade de trair os preceitos budistas.

O Deus Buda ao lado está com os olhos fechados de desgosto de ver sua religião no Brasil e seu nome (Gautama), envolvido nesse lamaçal de corrupção.

Para minimizar a tristeza do Deus Sidarta Gautama, utilizarei uma frase cristã: "Senhor, perdoe. Eles não sabem o que fazem".

Ôpa, desculpem-me, estamos no Brasil.

Senhor não perdoe, pois sabem muito bem o que fazem!

Roberto Dantas é Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Curso de extensão universitária na área de Educação, sendo professor bolsista CNPq – PROEX – UFRN – Pós-graduando em Estudos Amazônicos pela Universidade Federal do Pará (UFPA).Colunista do Jornal do Comércio - Itaituba -PA

O ano de 2007, irá começar a partir de 27 de maio

Calma amigos leitores. Não estou ficando louco (ainda), sei que os anos se inciam a partir do primeiro de janeiro, pelo menos é a lógica das coisas. Porém, para os trabalhadores brasileiros, o ano só irá começar daqui a alguns dias, mais precisamente em 27 de maio.

Por qual motivo estou afirmando isso e compartilhando com vocês?

Descobrí que o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) através de suas pesquisas, divulgou que o trabalhador brasileiro, trabalha quatro meses e vinte seis dias para pagar os impostos federais, estaduais e municipais, tudo isso para saciar a sede de gastos de nosso estado.

Pois é meus amigos, é desta forma que a economia do país a cada mês, bate todos os recordes de crescimento, demostrando a primeira vista, que tal desenvoltura, se deve aos investimentos feitos por nossos governantes. Ledo engano, o que existe realmente, é uma alta carga tributária (impostos) sobre os microempresários, bem como a todos os trabalhadores com carteira assinada, que ao invés de aumentar a renda, se esvai pelo buraco da corrupção e da burrocracia ( de burro, mesmo) de nossos representantes.

Por fim, temos que seguir o exemplo de nosso amigo, o gato garfield, tentar nos livrar deste emaranhado de impostos que tanto nos consomem a alma e a dignidade de ser um trabalhador honesto neste país chamado Brasil, campeão mundial das maiores taxas de impostos e juros do mundo.

Roberto Dantas é Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Curso de extensão universitária na área de Educação, sendo professor bolsista CNPq – PROEX – UFRN – Pós-graduando em Estudos Amazônicos pela Universidade Federal do Pará (UFPA).Colunista do Jornal do Comércio - Itaituba -PA